Participação feminina em atividades marítimas vai ser fomentada na Bahia com parceria entre Aleixo Belov e Ammar

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A Fundação Aleixo Belov firmou uma parceria com a Associação Mulheres do Mar (AMMAR) na sexta-feira (15) para fomentar a participação de mulheres nas atividades esportivas e na economia do mar. A partir da parceria, ficou estabelecido que o lançamento oficial da AMMAR será realizado na sede do Museu do Mar, no dia 10 de abril.

A estratégia atende aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), para o alcance da igualdade de gênero e empoderaramento de todas as mulheres e meninas.

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A reunião contou com a participação do velejador Aleixo Belov, do advogado Zilan Costa e Silva, com a presidente da AMMAR, Agathá Wicks, e a diretora de Relações Institucionais, Tatá Mott, bem como da administradora da Fundação, Larissa Nabuco.

O velejador Aleixo Belov afirma que a parceria é importante para garantir o aumento da participação das mulheres nesses espaços. “Temos que levar em consideração que o mundo é composto por homens e mulheres, que nós compomos a face da terra. E é preciso fomentar a participação de mais mulheres nas atividades marítimas. A Bahia só tem a ganhar com essa parceria”, declarou o velejador que já deu mais de cinco voltas ao mundo.

A administradora da Fundação Aleixo Belov e do Museu do Mar, a oceanógrafa Larissa Nabuco, afirma que a instituição “está vivenciando um novo momento de renovação e expansão”.

“Estamos fortalecendo laços com outras instituições e estabelecendo parcerias direcionadas para a Economia do Mar, o avanço da ciência e a questões socioambientais. Hoje é um dia especial, pois celebramos nosso apoio à representatividade feminina no cenário náutico através da aliança com a AMMAR”, afirma a gestora, que é doutoranda em Geofísica da UFBA com área de concentração em Oceanografia Física.

Para o advogado Zilan Costa e Silva, especialista em Direito do Mar, iniciativas como essa engrandecem e potencializam a economia baiana.

“Quando falamos em Economia do Mar, estamos falando de uma série de atividades que podem ser fomentadas, desde as comunidades ribeirinhas, a grandes estaleiros, a construção de veleiros, ao incentivo à participação em esportes náuticos e todas as atividades que permitem o funcionamento dos portos, por exemplo. E, infelizmente, ainda é pequena a participação feminina nesses espaços, e esse tema não pode mais ser invisibilizado”, avalia o especialista.

Publicado por Hilza Cordeiro. Foto: Divulgação
 

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