Saiba como será show de BaianaSystem no 2 de Julho: ‘Contará uma história’, diz guitarrista Roberto Barreto

No próximo dia 2 de julho, será comemorado o Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia. Após as tradicionais cerimônias, como a alvorada com queima de fogos e o cortejo cívico da Lapinha ao Campo Grande, a noite será de música e dança.

A partir das 19h, no palco Praça Visconde de Cairu, acontece o ‘SAMBAQUISHOW’, da banda Baiana System com os convidados Lazzo Matumbi, Rachel Reis, Claudia Manzo, Liz Reis, Elivan Conceição, Caboclos de Itaparica, Afrosinfônica e Vandal. Esta não será a primeira vez do grupo nas comemorações do Dois de Julho, mas será a primeira com um show criado especificamente para a data. 

O Alô Alô Bahia conversou com Roberto Barreto, o guitarrista e integrante fundador da banda, sobre o show e também sobre os planos da turnê com o grupo Olodum e do Carnaval de 2024. Confira:
 
Alô Alô Bahia: O que o público pode esperar da apresentação? Haverá algo de diferente do que já estamos acostumados a ver nos shows de baiana?

Roberto Barreto: No Dois de Julho de 2019, a gente se apresentou com a Orquestra Sinfônica da Bahia na Concha Acústica e foi um show muito impactante, justamente pela data. Naquela apresentação, a gente já trazia alguns dos elementos relacionados ao Recôncavo e à Ilha de Itaparica, que têm ligação direta com o Dois de Julho, mas o ‘SAMBAQUISHOW’, que a gente apresenta no próximo domingo, é uma criação mais específica para celebrar o Bicentenário da Independência. O show será resultado de um mergulho ainda maior da gente nos assuntos relacionados à parte histórica, com a presença do pesquisador Felipe Brito, da Ilha de Itaparica, que também contribuiu com o roteiro da apresentação. A gente juntou personagens que fazem parte do universo do BaianaSystem e que remetem diretamente às lutas pela Independência, como o Corneteiro Luís, o Capim Guiné - que representa o Caboclo - e Maria Felipa. Será um show que contará uma história, que trará a presença de caboclos e fanfarras, mostrando a importância dessa data para o povo baiano e para o Brasil.
 
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AAB: De que forma BaianaSystem e os convidados do show se conectam com o Dois de Julho?

RB: A gente percebeu que já tem uma grande conexão com o 2 de Julho. No disco “O futuro não demora”, que foi construído na Ilha de Itaparica, contamos uma história a partir da temática das lutas pela Independência por lá. O próprio “OXEAXEEXU” é o disco que traz o “Corneteiro Luís” e outros personagens que ajudam a contar essa história. O clipe de “Reza forte”, que é a música que abre esse disco, foi gravado na Ilha de Itaparica, com a presença dos Caboclos de Itaparica, que vão estar no show. A escolha das participações seguem a linha de artistas que se conectam com o assunto também e com o que a gente quer contar. A Orquestra Afrosinfônica e o maestro Ubiratan Marques vêm participando dessa história desde “O futuro não demora”; Elivan Conceição é um bailarino  e coreógrafo que já participa de shows nossos e faz o Capim Guiné; Lazzo traz a importância do seu canto e a história do povo negro; Rachel Reis é uma artista da nova geração, mas que fala muito da nossa cidade; Vandal, que é um cronista, traz a rua muito forte e fala sobre os enfrentamentos e as vidas das pessoas; Liz Reis é uma cantora lírica que teve sua formação no Neojibá e participou do disco OXEAXEEXU cantando “Guerra Batalha”, uma música muito forte; e Claudia Manzo, cantora chilena que tem participado dos shows do Baiana, traz a América Latina e as lutas por direitos civis para esse contexto.
 
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AAB: Como estão os planos para a turnê com o Olodum? Já tem data? Podem dar algum spoiler?

RB: Do OLODUMBAIANA, nós temos um show no Coala, que é um festival importante que acontece em São Paulo, no dia 15 de setembro. Nós vamos fazer esse show com o Olodum, que é um projeto que surgiu da apresentação que fizemos em Salvador no Festival de Verão de 2023, em janeiro, e que vai virar um álbum. No momento, temos essa apresentação em setembro. Não sabemos se haverá outras, mas o nosso desejo é rodar com esse show pelo Brasil.
 
AAB: E para o Carnaval de Salvador de 2024? Já estão pensando sobre o que vão repetir e o que terá de novidade?

RB: Apesar de algumas coisas já estarem sendo pensadas, ainda é muito cedo para falar sobre o Carnaval. A gente ainda não tem definições de como as coisas irão acontecer.


Fotos: Reprodução/Redes Sociais, BaianaSystem/Divulgação e Anderson Carvalho/Divulgação

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